12.2.10

religare machina


"Religare Machina", Porto Alegre, 2009. Raspagem e impressão sobre tetra pak. Eis uma de minhas incursões pelo mundo dos simbolistas cujo resultado apesar de singelo, me agrada. Trabalhar com "camadas" me remete aos anos 80 quando fazíamos zines com colagens, retículas, tira linhas... por isso a idéia de evocar o papel como suporte ainda que pelo viés da ferramenta digital me pareceu importante neste trabalho.

5.2.10

rockin'in the free world


Arte comissionada encomendada pelo band leader e guitarrista Felipe Vargas que teve o bom gosto de adquirir este belo retrato do Neil Young feito à lápis conté sobre canson velute. A corujice foi tamanha sobre este trabalho que estou quase ofertando um lance de volta para reavê-lo. Alguém já disse certa feita: - "retratos são imortais".



Este trabalho concluído em meados de 2009, diz respeito ao meu interesse pela subcultura do Steampunk e sua distopia tecnológica gótico-vitoriana. Propulsão à vapor que anima robôs, diligências e naves num passado anacrônico imerso em realismo fantástico cujo marco inaugural seja seguramente obras como a de Júlio Verne. No planejamento deste, recorri à estudos sobre o Art Nuveau aonde as densidades corpóreas apontam para um verticalismo constante impregnado de significação, voluptuosidade e um retorno do culto à arrojos orgânicos em linhas dinâmicas. O resultado mais uma vez ficou lonje de me satisfazer. Contudo, entendo que a busca pelo "controle"passa por imperfeições acidentalmente favoráveis pois, particulamente penso que a natureza seja imperfeita ( com excessão de Mônica Bellucci).

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